A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná emitiu parecer favorável à cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União Brasil) e a inelegibilidade do ex-juiz, nesta quinta-feira (14). O órgão acatou a denúncia e entendeu que houve prática de abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022.
A chapa de Moro foi acusada em duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) de caixa dois, que se trata da utilização indevida de meios de comunicação social, além de abuso de poder econômico. As ações foram protocoladas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV).
O Senador prestou depoimento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná no último dia 7 de dezembro. No mesmo dia, Moro criticou as duas ações da qual é alvo e as classificou como “levianas”.
No parecer publicado pela Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná nesta quinta, os procuradores Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado descartaram as acusações de uso indevido de comunicação social e de caixa dois.
No entanto, os procuradores entenderam que houve abuso de poder econômico devido ao gasto de pelo menos R$ 2 milhões fora do teto de gastos permitido durante a pré-campanha, feito com investimentos conjuntos do Podemos e do União Brasil.
“O relatório aponta que o total gasto na pré-campanha de Moro representa 110% da média dos investimentos realizados por todos os candidatos ao Senado no Paraná durante a campanha eleitoral”, publicou o g1.