O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda significativa, atingindo 6,6% no trimestre encerrado em agosto. Este é o menor índice de desemprego desde 2015, sinalizando uma recuperação consistente do mercado de trabalho. A população ocupada cresceu 1,5%, com a criação de mais de 1,4 milhão de novos postos de trabalho no período.
O avanço reflete o impacto de políticas econômicas e incentivos ao mercado, especialmente no setor de serviços, que segue como o principal responsável pela absorção de mão de obra no país. No entanto, a informalidade ainda permanece alta, com 39,3% dos trabalhadores sem carteira assinada, o que levanta preocupações sobre a qualidade do emprego gerado.
A geração de vagas também tem se concentrado em regiões específicas, como Sudeste e Sul, enquanto outras áreas do país ainda enfrentam dificuldades para se recuperar plenamente. O número de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas também apresentou ligeira redução, porém, o fenômeno ainda afeta milhões de brasileiros.
O cenário, embora positivo, requer atenção às disparidades regionais e setoriais, além da contínua necessidade de formalização e melhoria na qualidade dos empregos. Para os próximos meses, a expectativa é que a taxa de desemprego continue em queda, mas que a recuperação seja acompanhada de medidas estruturantes para garantir um mercado de trabalho mais inclusivo e robusto.
Essa queda no desemprego representa um alívio para milhões de famílias e é um indicador importante de que a economia está ganhando força, trazendo esperanças para um futuro com mais oportunidades e estabilidade..