A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira tarifária mais cara do sistema para o mês de outubro de 2024: vermelha, patamar 2. Este ajuste resultará em um aumento de R$ 9,60 a cada 100 kWh consumidos nas contas de luz, impactando diretamente os consumidores brasileiros.
O principal motivo para a decisão é a diminuição do volume de chuvas, o que tem prejudicado a geração de energia nas hidrelétricas, a principal fonte de energia no país. Com isso, o uso das termelétricas, que possuem um custo de operação significativamente maior, se torna necessário para atender à demanda de energia. Além do impacto econômico, essa mudança também aumenta as emissões de poluentes, já que as termelétricas são mais agressivas ao meio ambiente em comparação às fontes renováveis.
Especialistas orientam os consumidores a adotarem medidas de economia de energia para mitigar os impactos desse aumento nas despesas mensais. Entre as dicas mais recomendadas estão: reduzir o uso de chuveiros elétricos, utilizar eletrodomésticos de maneira consciente, evitar o uso de aparelhos em horários de pico e priorizar a iluminação natural durante o dia.
Este aumento nas tarifas ocorre em um momento de pressão inflacionária, e muitos lares sentirão o impacto imediato nas finanças domésticas. Portanto, é essencial buscar formas de reduzir o consumo e ficar atento aos próximos meses, já que novas decisões tarifárias podem ser anunciadas caso as condições climáticas não melhorem.
O momento exige cautela, responsabilidade e conscientização no uso dos recursos energéticos.