O governo apresentou recentemente um novo pacote fiscal que propõe mudanças significativas no Imposto de Renda (IR), com o objetivo de tornar a tributação mais justa e simplificada. Entre os pontos de destaque está a manutenção da dedução integral de despesas médicas, sem alteração no limite de abatimento, beneficiando contribuintes que têm gastos expressivos com saúde.
No entanto, houve ajustes importantes em outras isenções. As rendas isentas para portadores de doenças graves serão limitadas a ganhos de até R$ 20 mil mensais, uma mudança que busca equilibrar as contas públicas sem eliminar o benefício para quem mais precisa.
Além disso, o pacote prevê isenção total para rendas de até R$ 5 mil mensais, ampliando o número de contribuintes isentos. Já para rendimentos superiores a R$ 50 mil, haverá uma tributação mais elevada, acompanhando a ideia de progressividade no sistema tributário. Essas medidas fazem parte de um esforço para reduzir desigualdades na arrecadação fiscal.
As propostas ainda dependem de aprovação no Congresso e, caso sejam validadas, a implementação está prevista para 2026. É um movimento que pode impactar tanto pessoas físicas quanto a arrecadação federal, com potencial de influenciar o planejamento financeiro dos contribuintes.
