A Advocacia-Geral da União (AGU), sob a liderança de Jorge Messias, tem intensificado ações contra o que considera desinformação nas redes sociais, visando proteger o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de repercussões negativas.
Recentemente, a AGU questionou o Google após a plataforma exibir, em 25 de dezembro, a cotação do dólar a R$ 6,38, mesmo com o mercado de câmbio brasileiro fechado devido ao feriado de Natal. Essa informação gerou especulações sobre uma possível alta abrupta da moeda, já que, no dia anterior, o dólar estava cotado a R$ 6,15, conforme dados do Banco Central. Em resposta, o Google suspendeu temporariamente o serviço de cotação do dólar em tempo real em seu buscador e no Google Finanças. A empresa esclareceu que os dados são fornecidos por provedores globais terceirizados, especificamente a empresa americana Morningstar, que reconheceu a falha e afirmou estar adotando medidas para evitar ocorrências semelhantes no futuro.
Além desse episódio, a AGU tem atuado em outros casos para combater a desinformação nas redes sociais. No dia 20 de dezembro, notificou o TikTok para remover uma postagem que questionava o destino da multa de 40% da rescisão de um trabalhador demitido sem justa causa. Anteriormente, em 13 de dezembro, a AGU solicitou ao YouTube a retirada de 12 vídeos que disseminavam informações falsas sobre o estado de saúde do presidente Lula, estabelecendo um prazo de 24 horas para a remoção.
Essas ações refletem a postura proativa da AGU em monitorar e intervir em conteúdos online que possam afetar a imagem e a estabilidade do governo federal, reforçando a importância da integridade da informação no ambiente digital.