Casos de Febre Amarela em Macacos Acendem Alerta na USP de Ribeirão Preto

Reprodução: G1
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A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (6), que quatro macacos da espécie bugio, encontrados mortos no campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, estavam infectados pelo vírus da febre amarela. Os animais foram localizados entre o Natal e o Ano Novo, gerando preocupações sobre a presença do vírus na região.

Ações de Bloqueio

Para conter possíveis riscos à saúde pública, foi iniciada uma campanha de vacinação de bloqueio. Moradores do campus e das áreas próximas, em um raio de 300 metros, estão sendo imunizados. A Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto recebeu 20 mil doses adicionais da vacina para atender à demanda.

“O objetivo é garantir a proteção imediata da população que ainda não se vacinou. Crianças e pessoas que vivem próximas às áreas de mata são nossa prioridade neste momento”, explicou Maurício Godinho, secretário de Saúde.

Esclarecimento sobre a Transmissão

É importante ressaltar que os macacos não transmitem a febre amarela aos humanos. Eles são vítimas da doença, assim como os humanos, e servem como sentinelas, alertando para a circulação do vírus em áreas específicas. A transmissão ocorre por mosquitos, como o Haemagogus e o Sabethes, no ciclo silvestre, e o Aedes aegypti, no ciclo urbano.

Prevenção e Vacinação

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, mas altamente prevenível por meio da vacina, que oferece proteção vitalícia em dose única. A recomendação é que pessoas que pretendem viajar para áreas de risco se imunizem pelo menos 10 dias antes do deslocamento.

Sintomas e Riscos

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre, calafrios, dores no corpo, náuseas, fadiga e fraqueza. Em casos graves, pode haver insuficiência hepática, hemorragias e até óbito. Qualquer caso suspeito deve ser imediatamente reportado às autoridades de saúde para que medidas de controle sejam adotadas.

Cuidados Redobrados

Com a confirmação da circulação do vírus na região, as autoridades reforçam a importância do uso de repelentes, roupas que cubram a pele, e da eliminação de focos de água parada para combater criadouros de mosquitos.

Os macacos encontrados na USP de Ribeirão Preto são um alerta importante para a saúde pública. A vacinação, combinada com ações de conscientização e prevenção, é fundamental para evitar surtos e proteger a população.

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