O conclave de 2025, iniciado em 7 de maio, segue sem a eleição de um novo pontífice após a morte do Papa Francisco em abril. Até o momento, quatro votações foram realizadas na Capela Sistina, todas resultando em “fumata negra”, indicando a ausência de consenso entre os 133 cardeais eleitores.
Na manhã desta quinta-feira (8), a terceira e quarta rodadas de votação também não alcançaram os dois terços necessários (89 votos) para a escolha do novo papa. A fumaça preta surgiu por volta das 11h50 (horário local), confirmando a continuidade do impasse.
Apesar da expectativa de uma decisão rápida, como ocorreu nos conclaves de 2005 e 2013, o processo atual se assemelha a eleições mais prolongadas, como as de 1922, 1958 e 1978.
O cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, expressou esperança de que a eleição ocorra ainda hoje, com possíveis votações à tarde. Há expectativa de que saibamos quem será o próximo papa já às 12h30 (horário de Brasília), caso haja consenso nas próximas votações.
Enquanto isso, milhares de fiéis se reúnem na Praça de São Pedro, no Vaticano, aguardando ansiosamente a “fumata branca” que anunciará o novo líder da Igreja Católica.
Uma controvérsia surgiu com a ausência do cardeal queniano John Njue, de 79 anos, que afirmou não ter sido convidado para o conclave. Entretanto, o atual arcebispo de Nairóbi e o Vaticano alegam que ele foi formalmente convidado, mas comunicou sua impossibilidade de comparecer por motivos de saúde.
O conclave continuará com votações diárias até que um candidato obtenha a maioria qualificada. Caso não haja consenso após quatro dias, o processo prevê pausas para oração e diálogo, podendo se estender por até 12 dias, conforme as normas estabelecidas.
A expectativa global permanece alta, com fiéis e observadores atentos aos próximos passos na escolha do novo papa.