Com sessão tumultuada, deputados aprovam privatização da Sabesp na Alesp

Sessão que aprovou projeto de privatização da Sabesp. reprodução de imagem: Rodrigo Costa e Rodrigo Romeo/Alesp. CNN

Os deputados estaduais de São Paulo aprovaram nesta quarta-feira (6), durante sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o projeto de privatização da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp).

O projeto foi aprovado com 62 votos favoráveis e um contrário. O quórum foi de 64 deputados, considerando também a presença do presidente da Alesp, deputado estadual André do Prado (PL-SP).

Antes do início da sessão, a noite iniciou com  confusão e desentendimento entre deputados no plenário e também entre manifestantes e a polícia nas galerias da Assembleia.

Parlamentares da oposição ficaram fora do plenário devido a quantidade de gás de pimenta utilizado pela polícia em meio à confusão. Alguns deputados chegaram a utilizar máscaras para ficar no plenário.

Com a aprovação, o projeto será encaminhado  para o Governador do Estado para decisão de sanção ou veto – vale ressaltar que o projeto  é de autoria do próprio Tarcísio de Freitas (Republicanos), chefe do executivo estadual.

Operação policial para tentar conter manifestação social durante sessão na Alesp. reprodução de imagem: Instagram/thainarafaria

Pós-sessão

Em entrevista à CNN Brasil na noite desta quarta-feira, o governador de São Paulo, Tarcísio afirmou que a aprovação do projeto de lei que privatiza a Sabesp “é uma vitória do bom senso e da vanguarda”.

Por outro lado, o deputado estadual de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Cortez, repudiou a violência e a confusão que ocorreram durante a sessão e lamentou a aprovação do projeto.

“Não vivemos num estado de exceção. Não dá pra votar normalmente com pessoas detidas, prisões feitas na garagem, agressões, imprensa proibida de acessar o local e parlamentares grávidas e idosas sem segurança e salubridade para permanecer”, escreveu Cortez.

“A oposição, além de não legitimar em plenário essa violência autoritária, vai judicializar essa sessão.  Não é mais questão do mérito do projeto, de privatizar ou não. Nós não toleramos violência e autoritarismo”, completa o psolista.

 

fonte: CNN
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